Que são as poesias palacianas?


Dave Auker01Jul2025

A poesia palaciana era tida como essência que norteava a linguagem do humanismo. Feita por nobres para nobres e fidalgos portugueses, falava do amor de forma sensual e sem tanta idealização da mulher. Eram poesias musicais, porém não eram cantadas como na época do trovadorismo.





Como era a poesia no humanismo?

Poesia humanista: possuía as mesmas características das cantigas trovadorescas, mas houve uma separação entre a música e a poesia, que passou a ser feita para ser declamada nos palácios e ficou conhecida como poesia palaciana.

O que foi a poesia palaciana e quem se destacou?

Afonso V, rei de Portugal, a poesia se desvinculou do canto e da dança e passou a ser elaborada com um grau de formalidade que lhe concedia ritmo, musicalidade e métrica bem acentuados. Recebe o nome de poesia palaciana, pois os textos eram criados e declamados nos palácios, a fim de entreter a nobreza.



Quem eram os palacianos?

A partir de então palaciano era quem vivia na corte, áulicos os integrantes da facção áulica e nobre era todo aquele detentor de título de nobreza.

O que é a lírica camoniana?

Na lírica camoniana, a “medida nova”, ou seja, a poesia que segue os modelos estéticos renascentistas, surge a par da poesia com sabor trovadoresco dos Cancioneiros (“medida velha”). Na poesia de influência tradicional, é evidente o aproveitamento da temática da poesia trovadoresca e das formas palacianas.



Qual é a principal característica do humanismo?

Movimento que valoriza o Homem acima de todas as coisas Um movimento que foi do século XV e pegou o início do século XVI. As três principais características do Humanismo são o Antropocentrismo, o Racionalismo e o Cientificismo.

O que aconteceu com a poesia do período do humanismo?

Foi durante o humanismo que o texto poético começa a se separar dela e adquirir sua independência. No trovadorismo, as principais produções poéticas foram as cantigas líricas (Amor e Amigo) e as cantigas satíricas (Escárnio e de Maldizer).





Qual a linguagem utilizada no humanismo?

A linguagem do humanismo é racional, histórica, política e teatral. Está baseada, sobretudo, na valorização do ser humano e no universo psicológico das personagens. Lembre-se que o humanismo representa um momento de transição entre o trovadorismo e o classicismo.

Qual foi o principal representante da poesia palaciana?

A poesia palaciana foi reunida pelo poeta português Garcia Resende (1482-1536) no “Cancioneiro Geral” (1516). O cancioneiro reunia cerca de 900 produções poéticas da época.



Quais os principais autores do classicismo?

Principais Autores e Obras

  • Sá de Miranda (1481-1558) e a obra “Poesias” (1677)
  • Luís de Camões (1524-1580) e a epopeia “Os Lusíadas” (1572)
  • Bernardim Ribeiro (1482-1552) e a novela “Menina e Moça” (1554)
  • António Ferreira (1528-1569) e a tragédia “A Castro” (1587)

Que outras características desse poema palaciano evidenciam que ele é diferente de uma cantiga trovadoresca?

Poesia Palaciana: das diferenças às características. As cantigas escritas pelos trovadores eram igualmente ricas. … Enquanto isso, as poesias palacianas adotavam um estilo mais metódico e engessado. Adotava, comumente, sete sílabas métricas – as redondilhas maiores – e cinco sílabas – redondilhas menores.





O que é corte palaciana?

Diz-se do que tem cargo no palácio de um rei. Modos palacianos, modos aristocráticos. Áulico, cortesão.

Quais os aspectos da lírica camoniana?

Das características da poesia lírica camoniana, destacamos a visão idealizada da mulher, que, por influência, de Petrarca e do Neoplatonismo em circulação na época, é vista, diferentemente das redondilhas por exemplo, como um ser superior, encarnação, no mundo terreno do Amor, para representar o Amor Absoluto, que é …



Como era a lírica de Camões?

Na poesia lírica, Camões escreveu poemas em medida velha (redondilhas) e poemas em medida nova (decassílabos), influência dos humanistas italianos, principalmente do poeta Petrarca (1304-1374). As formas líricas compostas foram o soneto, as éclogas, as odes, as oitavas e as elegias.











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