Qual o conceito de pulsão?
Sigmund Freud descreve a pulsão como um conceito “situado na fronteira entre o mental e o somático, como o representante psíquico dos estímulos que se originam no corpo – dentro do organismo – e alcança a mente, como uma medida da exigência feita à mente no sentido de trabalhar em conseqüência de sua ligação com o …
O que é a pulsão em Freud?
Costuma-se referir ao conceito de pulsão (Trieb) como aquele que designa o limite entre o somático e o psíquico, um conceito-limite ou conceito fronteiriço que, por alguns aspectos, assemelhar-se-ia à noção de instinto (Instinkt), mas, que, por outros, distinguir-se-ia radicalmente deste.
Qual é o objetivo da pulsão?
As pulsões são a origem da energia psíquica que se acumula no interior do ser humano, gerando uma tensão que exige ser descarregada. O objetivo do indivíduo seria, assim, atingir um baixo nível de tensão interna.
Quais são os elementos da pulsão?
Freud examina a pulsão a partir de quatro componentes: meta (ou finalidade), objeto, fonte e pressão (ou impulso). 1) Se a meta última da pulsão é a obtenção da satisfação pela via da descarga das excitações, Freud observa, por outro lado, que as pulsões podem ser inibidas em sua finalidade (FREUD, 1925/1996, p.
Quais são as 4 características da pulsão?
A elaboração do conceito de pulsão realiza-se por meio de seus quatro elementos: a fonte, quelle; a pressão, drang; a finalidade, ziel e o objeto, objekt. A fonte (quelle) é o lugar a partir do qual o estímulo pulsional tem sua origem.
Quais são os tipos de pulsões?
As pulsões têm dois tipos de representantes, os afetos e as representações. O destino da energia associada à representação é sempre a mesma: a pulsão é redimida, não tem o suporte da energia ou então tendo sido recalcada a representação, a energia manifesta-se através do afeto ou este transforma-se em angústia.
O que é objeto da pulsão e qual sua especificidade?
Considerando a teoria pulsional, Freud afirma que constitui-se como objeto da pulsão todo objeto no qual ou através do qual a pulsão consegue atingir seu alvo. O objeto não é fixo, nem previamente determinado, é o que há de mais contingente no conjunto de elementos e processos presentes nos atos pulsionais.
Quais os tipos de pulsões?
As pulsões têm dois tipos de representantes, os afetos e as representações. O destino da energia associada à representação é sempre a mesma: a pulsão é redimida, não tem o suporte da energia ou então tendo sido recalcada a representação, a energia manifesta-se através do afeto ou este transforma-se em angústia.
Quais são os termos características associados a pulsão?
Quatro conceitos auxiliares servem para caracterizar o primeiro conceito freudiano de pulsão: fonte, pressão, alvo e objeto. A fonte (“Quelle”) da pulsão é o processo somático que dá origem à pulsão.
Quais os quatro termos que Freud usou para descrever a pulsão?
Quatro conceitos auxiliares servem para caracterizar o primeiro conceito freudiano de pulsão: fonte, pressão, alvo e objeto. A fonte (“Quelle”) da pulsão é o processo somático que dá origem à pulsão.
O que são as pulsões parciais?
Algumas pulsões parciais, como a escopofilia, o sadismo, o exibicionismo e a de conhecer) independem de zonas erógenas. A sexualidade é composta por vários tipos de pulsões, cada uma ligada a uma determinada fonte, são as chamadas “pulsões parciais”.
Quais as etapas da pulsão?
Teoria das Pulsões 1ª Etapa > divide-se em pulsões de auto-observação (fome) e conservação da espécie (sexualidade). As pulsões sexuais se apoiam nas funções de auto-conservação para sua descarga e extravasamento. 2ª Etapa > seria uma etapa de evolução libidinal. Valoriza mais o lugar para onde se dirige a libido.
O que é um objeto para Freud?
Na psicanálise, um objeto é uma representação mental de um objeto externo. Assim, não se fala em investimento de energia psíquica ou catexia em relação a objetos externos, mas sim em relação a suas representações na mente do indivíduo.
Qual é o objeto de estudo da psicanálise?
O objeto de estudo da psicanálise é constituído pelos inconscientes do observador (analista) – que é também instrumento de observação – e do observado (analisando) e, para completar, pela relação recíproca entre os dois.